Sumário
II - O que é software?
II. 1 - BIOS.
II. 2 - Sistema operacional.
II.3 - Distribuições Linux.
II. 4 - Tipos de softwares.
II. 5 - Interface gráfica.
II. 6 - Vírus de computador.





SOFTWARE

Software, logiciário ou suporte lógico é uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento. Software também é o nome dado ao comportamento exibido por essa sequência de instruções quando executada em um computador ou máquina semelhante além de um produto desenvolvido pela Engenharia de software, e inclui não só o programa de computador propriamente dito, mas também manuais e especificações. Para fins contábeis e financeiros, o Software é considerado um bem de capital.

Software como programa de computador

Um programa de computador é composto por uma sequência de instruções, que é interpretada e executada por um processador ou por uma máquina virtual. Em um programa correto e funcional, essa sequência segue padrões específicos que resultam em um comportamento desejado.

Um programa pode ser executado por qualquer dispositivo capaz de interpretar e executar as instruções de que é formado.

Quando um software está representado como instruções que podem ser executadas diretamente por um processador dizemos que está escrito em linguagem de máquina. A execução de um software também pode ser intermediada por um programa interpretador, responsável por interpretar e executar cada uma de suas instruções. Uma categoria especial e notável de interpretadores são as máquinas virtuais, como a Máquina virtual Java (JVM), que simulam um computador inteiro, real ou imaginado.

O dispositivo mais conhecido que dispõe de um processador é o computador. Atualmente, com o barateamento dos microprocessadores, existem outras máquinas programáveis, como telefone celular, máquinas de automação industrial, calculadora, etc. (Fonte: Wikipédia)

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BIOS


BIOS, em computação é: Basic Input/Output System (Sistema Básico de Entrada/Saída). O termo é incorretamente conhecido como Basic Integrated Operating System (Sistema Operacional Básico Integrado) ou Built In Operating System (Sistema Operacional Interno). O BIOS é um programa de computador pré-gravado em memória permanente (firmware) executado por um computador quando ligado. Ele é responsável pelo suporte básico de acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do sistema operacional. (Fonte: Wikipédia)

O BIOS é armazenado num chip ROM (Read-Only Memory) que pode ser do tipo Mask-ROM e PROM nas placas-mãe produzidas até o início da década de 1990, e Flash ROM (memória flash) nas placas mais recentes. Na memória ROM da placa-mãe existem mais dois programas chamados Setup (usado para configurar alguns parâmetros do BIOS), e POST (Power On Self Test) (uma seqüência de testes ao hardware do computador para verificar se o sistema se encontra em estado operacional).

Entre outras funções o papel mais importante do BIOS é o carregamento do sistema operacional. Quando o computador é ligado e o microprocessador tenta executar sua primeira instrução, ele tem que obtê-la de algum lugar. Não é possível obter essa instrução do sistema operacional, pois esse se localiza no disco rígido, e o microprocessador não pode se comunicar com ele sem que algumas instruções o digam como fazê-lo. É o BIOS o responsável por fornecer essas instruções.

Quando o computador é ligado, o BIOS opera na seguinte sequência:

  1. Verifica as informações armazenadas em uma minúscula memória RAM, que se localiza em um chip fabricado com tecnologia CMOS. A memória CMOS armazena informações relativas a configuração de hardware, que podem ser alteradas de acordo as mudanças do sistema. Essas informações são usadas pelo BIOS modificar ou complementar sua programação padrão, conforme necessário.

  1. POST (Power-On Self-Test ou Autoteste de Partida), que são os diagnósticos e testes realizados nos componentes físicos (Disco rígido, processador, etc). Os problemas são comunicados ao usuário por uma combinação de sons (bipes) numa determinada seqüência e se possível, exibidos na tela. O manual do fabricante permite a identificação do problema descrevendo a mensagem que cada seqüência de sons representa.

  2. Ativação de outros BIOS possivelmente presentes em dispositivos instalados no computador (ex. discos SCSI e placas de vídeo).

  3. Descompactação para a memória principal. Os dados, armazenados numa forma compactada, são transferidos para a memória, e só aí descompactados. Isso é feito para evitar a perda de tempo na transferência dos dados.

  4. Leitura dos dispositivos de armazenamento, cujos detalhes e ordem de inicialização são armazenados na CMOS. Se há um sistema operacional instalado no dispositivo, em seu primeiro sector (o MBR - Master Boot Record) estão as informações necessárias para o BIOS encontrá-la (este sector não deve exceder 512 bytes).

Ao ligar o computador, o primeiro software que você vê é o do BIOS. Durante a seqüência de inicialização (boot), o BIOS faz uma grande quantidade de operações para deixar o computador pronto a ser usado. Depois de verificar a configuração na CMOS e carregar os manipuladores de interrupção, o BIOS determina se a placa gráfica está operacional. Em seguida, o BIOS verifica se trata de uma primeira inicialização (cold boot) ou de uma reinicialização (reboot). Esta verifica as portas PS/2 ou portas USB à procura de um teclado ou um mouse. Procura igualmente por um barramento PCI (Peripheral Component Interconnect) e, caso encontre algum, verifica todas as placas PCI instaladas. Se o BIOS encontrar algum erro durante o início (POST), haverá uma notificação ao utilizador em forma de bipes e mensagens.

Após tudo isto são apresentados detalhes sobre o sistema:

  • Processador

  • Unidades (drives) de disco flexível e disco rígido

  • Memória

  • Versão e data do BIOS

Na época do MS-DOS o BIOS atendia praticamente a todas as chamadas de entrada e saída E/S ou I/O (Input/Output) da máquina, atualmente a conexão é feita através da instalação de drivers e é por meio desses drivers que os sistemas operacionais tem contato direto com os hardwares.

Na maioria dos BIOS é possível especificar em qual ordem os dispositivos de armazenamento devem ser carregados. Desta forma é possível, por exemplo, carregar uma distribuição do sistema operacional Linux que funciona diretamente do CD antes do sistema operacional instalado no HD (especificando que o CD deve ser verificado antes do HD).

Alguns BIOS também permitem a escolha entre diversos sistemas operacionais instalados, mas isto geralmente é feito com um software de terceiros (boot loader).

Na maioria das placas-mãe modernas o BIOS pode ser atualizado, e os fabricantes disponibilizam arquivos para essa finalidade. A atualização pode resolver problemas de funcionamento de periféricos, ou mesmo erros da versão anterior do BIOS. A atualização altera três programas que estão dentro da memória ROM (BIOS, POST, Setup) e é uma operação de risco e requer muito cuidado para não haver danos na placa-mãe.

Há vários problemas que podem acontecer nas atualizações, alguns deles são: arquivos corrompidos, falta de informações para a solicitação do software correto, ou ainda a falta de energia elétrica. Se ocorrer algum problema o sistema poderá não iniciar, deixando a placa-mãe muitas vezes inoperante.

A atualização ou o upgrade do chip somente deve ser feito quando for realmente necessário.

Os principais fabricantes deste firmware são: American Megatrends (AMI), Award, General Software, Insyde Software, e Phoenix Technologies.

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SISTEMA OPERACIONAL

Sistema Operacional (SO) é um programa que atua como um intermediário

entre o usuário (seja ele um usuário "real" ou aplicativo) e o hardware do computador, ele cria uma camada de abstração facilitando a vida do usuário e também possui rotinas (bibliotecas) que gerencia todo o hardware.

Sistema Operacional pode ser definido como um gerenciador dos recursos que compõem o computador (processador, memória, I/O, arquivos, etc.). Os problemas centrais que o Sistema Operacional deve resolver são: o compartilhamento ordenado, a proteção dos recursos (do kernel) a serem usados pelas aplicações do usuário e o interfaceamento entre este e a máquina.

Uma das principais funções do sistema operacional é gerenciar os dispositivos de entrada e saída (E/S), cuja transferência de dados entre o mundo externo e a memória é possibilitada através do uso desses dispositivos.

Eles são conectados ao conjunto memória e processador por portas de E/S de dados, através das quais ocorre a transferência.

Um dispositivo é conectado ao computador através de um componente de hardware denominado interface. Essa por sua vez é interconectada aos barramentos internos do comutador.

Para cuidar das diversidades de operações de cada periférico, as interfaces empregam no seu projeto um outro componente, o controlador, ou seja, um processador projetado especificamente para realizar uma função, como por exemplo, controlar um disco rígido.

A função básica de um controlador é implementar um conjunto de comandos para o seu dispositivo. O controlador vai traduzir cada ordem colocada no registrador de comando em uma sequência específica de acionamentos eletrônrico necessita de um controlador diferente.

Embora possa ser executado imediatamente após a máquina ser ligada, a maioria dos computadores pessoais de hoje o executa através de outro programa armazenado em memória não-volátil ROM chamado BIOS num processo chamado "bootstrapping", conceito em inglês usado para designar processos auto-sustentáveis, ou seja, capazes de prosseguirem sem ajuda externa. Após executar testes e iniciar os componentes da máquina (monitores, discos, etc), o BIOS procura pelo sistema operacional em alguma unidade de armazenamento, geralmente o Disco Rígido, e a partir de então, o sistema operacional "toma" o controle da máquina. O sistema operacional reveza sua execução com a de outros programas, como se estivesse vigiando, controlando e orquestrando todo o processo computacional.


DISTRIBUIÇÕES LINUX

Uma Distribuição Linux (ou simplesmente distro) é composta do núcleo Linux (kernel) e um conjunto variável de software, dependendo de seus propósitos. Essa coleção de software livre e não-livre, é criada e mantida por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo, incluindo o grupo Linux. Companhias como a Red Hat, a SuSE, a Mandriva e a Canonical, bem como projetos de comunidades como o Debian ou o Gentoo, compilam softwares e fornecem a usuários diversos sistemas completos, prontos para instalação e uso.

As distribuições do Linux começaram a receber uma popularidade limitada desde a segunda metade dos anos 90, como uma alternativa livre para os sistemas operacionais Microsoft Windows e Mac OS, principalmente por parte de pessoas acostumadas com o Unix na escola e no trabalho. O sistema tornou-se popular no mercado de Desktops e servidores, principalmente para a Web e servidores de bancos de dados.

No decorrer do tempo, várias distribuições surgiram e desapareceram, cada qual com sua característica. Algumas distribuições são maiores outras menores, dependendo do número de aplicações e sua finalidade. Algumas distribuições de tamanhos menores cabem num disquete com 1,44 MB, outras precisam de vários CDs, existindo algumas versões em DVD. Todas elas tem o seu público e sua finalidade, as pequenas são usadas para recuperação de sistemas danificados ou em monitoramento de redes de computadores.

Dentre as maiores, distribuídas em CDs, podem-se citar: Slackware, Debian, Suse, e Mandriva. A maior diferença é a organização e pré-configuração de softwares. A distribuição Conectiva Linux, por exemplo, tinha as suas aplicações traduzidas em português, o que facilitou que usuários que falam a Língua Portuguesa tenham aderido melhor a esta distribuição. Hoje esta distribuição foi incorporada à Mandrake, o que resultou na Mandriva. Para o português, existe também a distribuição brasileira Kurumin, construída sobre Knoppix e Debian, e a Caixa Mágica, existente nas versões 32 bits, 64 bits, Live CD 32 bits e Live CD 64 bits, e com vários programas open source: OpenOffice.org, Mozilla Firefox, entre outros.

Existem distribuições com ferramentas para configuração que facilitam a administração do sistema. As principais diferenças entre as distribuições estão nos seus sistemas de pacotes, nas estruturas dos diretórios e na sua biblioteca básica. Por mais que a estrutura dos diretórios siga o mesmo padrão, o FSSTND é um padrão muito relaxado, principalmente em arquivos onde as configurações são diferentes entre as distribuições. Então normalmente todos seguem o padrão FHS (File Hierarchy System), que é o padrão mais novo. Vale lembrar, entretanto, que qualquer aplicativo ou driver desenvolvido para Linux pode ser compilado em qualquer distribuição que vai funcionar da mesma maneira.

Quanto à biblioteca, é usada a Biblioteca libc, contendo funções básicas para o sistema Operacional Linux. O problema está quando do lançamento de uma nova versão da Biblioteca libc, algumas das distribuições colocam logo a nova versão, enquanto outras aguardam um pouco. Por isso, alguns programas funcionam numa distribuição e noutras não. Existe um movimento LSB (Linux Standard Base) que proporciona uma maior padronização. Auxilia principalmente vendedores de software que não liberam para distribuição do código fonte, sem tirar características das distribuições. O sistemas de pacotes não é padronizado.

Um exemplo de distribuição que corre num CD é o Kurumin Linux, criado por Carlos E. Morimoto, baseada no Knoppix que em janeiro de 2008 fora descontinuada segundo o seu criador. Cada distro tem o seu propósito. Podem ser feitas especificamente para computadores desktops, laptops, servidores de redes, servidores de aplicações, servidores de banco de dados, handhelds, telefones celulares e outros.

Consulte a lista de distribuições Linux (http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_distribui%C3%A7%C3%B5es_de_Linux) para obter informações sobre várias distribuições.

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TIPOS DE SOFTWARE (LIVRE, PROPRIETÁRIO, FREE...)

Software livre, segundo a definição criada pela Free Software Foundation (http://pt.wikipedia.org/wiki/Free_Software_Foundation), é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado e redistribuído sem restrições. O conceito de livre se opõe ao conceito de software restritivo (software proprietário), mas não ao software que é vendido almejando lucro (software comercial). A maneira usual de distribuição de software livre é anexar a este uma licença de software livre, e também deixar disponível o código fonte do programa.

Software proprietário ou não livre é aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em alguma medida restritos pelo seu criador ou distribuidor. A expressão foi cunhada em oposição ao conceito de software livre.

O termo "proprietário" é uma tradução equivocada do inglês "proprietary", que tem o sentido de "pertencente a um proprietário", "particular", "registrado". Aplicando-se o termo a software, a tradução mais apropriada talvez seria "patenteado".

Normalmente, a fim de que se possa utilizar, copiar, ter acesso ao código-fonte ou redistribuir, deve-se solicitar permissão ao proprietário, ou pagar para poder fazê-lo: será necessário, portanto, adquirir uma licença.

Alguns dos mais conhecidos softwares proprietários são o Microsoft Windows, o Microsoft Office, o RealPlayer, o Adobe Photoshop, o Mac OS, o WinZip, algumas versões do UNIX, entre outros.

Software comercial é o software desenvolvido por uma empresa com o objetivo de lucrar com sua utilização. Note que 'comercial' e 'proprietário' não são o mesmo. A maioria do software comercial é proprietário mas existe software livre que é comercial, e existe software não-livre não-comercial.

As características "Livre" e "proprietário" não representam atributos do produto software. São modalidades de relações jurídicas que se pode estabelecer entre um particular e o fornecedor. No caso do "Software Proprietário" significa que a distribuição é realizada por comercialização e se dará no regime jurídico clássico comercial no qual a relação é baseada em restrições e permissões onerosas ou não, tutelando-se tanto a propriedade quanto a autoria. No caso do "Software Livre" significa que a a distribuição é realizada em um regime jurídico de colaboração não compulsória no qual a relação se baseia em liberdades, tutelando-se tão somente a autoria e a permanência desse mesmo regime nas distribuições subsequentes do software. (descrição baseada no "Estudo sobre Software Livre" realizado pela Fundação Getúlio Vargas e comissionado pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação - I.T.I. do Governo Federal).

Software gratuito ou freeware é qualquer programa de computador cuja utilização não implica o pagamento de licenças de uso ou royalties. É importante não confundir o free de freeware com o free de free software, pois no primeiro uso o significado é de gratuito, e no segundo de livre. Um programa licenciado como freeware não é necessariamente um software livre, pode não ter o código aberto e pode acompanhar licenças restritivas, limitando o uso comercial, a redistribuição não autorizada, a modificação não autorizada ou outros tipos de restrições. O freeware diferencia-se do shareware, no qual o usuário deve pagar para acessar a funcionalidade completa ou tem um tempo limitado de uso gratuito. Um software é gratuito ou freeware quando possui suas funcionalidades completas por tempo ilimitado sem custo monetário. A licença pode restringir o tipo de uso, como uso para fins não lucrativos, não comerciais, uso acadêmico, entre outros. Dessa forma a licença pode ser "gratuito para uso não comercial"

Derivações. Após a disseminação das distribuições como shareware (é um programa de computador disponibilizado gratuitamente, porém com algum tipo de limitação, geralmente possuem funcionalidades limitadas e/ou tempo de uso gratuito do software limitado, após o fim do qual o usuário é requisitado a pagar para acessar a funcionalidade completa ou poder continuar utilizando o programa. Um shareware está protegido por direitos autorais. Esse tipo de distribuição tem como objetivo comum divulgar o software, assim os usuários podem testá-lo antes da aquisição), outros tipos de distribuições com sufixo -ware surgiram, como adware, que denota softwares que possuem propagandas - que também podem ser shareware; ou outros como careware, solicitando que o usuário faça doações a alguma instituição de caridade, crippleware, software com recursos limitados e outras, como beerware, que requer que o usuário pague uma cerveja ao autor.

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INTERFACE GRÁFICA

Um gerenciador de janelas é um software de sistema que controla o posicionamento e a aparência das janelas dentro de um sistema de janelas em uma interface gráfica do usuário. A maioria dos gerenciadores de janela são projetados para ajudar a fornecer um ambiente de desktop. Eles trabalham em conjunto com o sistema subjacente gráfica que fornece a funcionalidade necessária, tais como suporte para gráficos hardware, dispositivos apontadores, e um teclado, e muitas vezes são escritos e criados usando um toolkit widget.

Quando se usa um computador em modo gráfico (diferente do modo texto), geralmente se vêem os programas representados por janelas na área de Trabalho. Para que isto ocorra, é preciso que exista um programa chamado Gerenciador de Janelas.

Os sistemas Unix ou similares podem ter vários programas para gerenciar janelas. Na verdade, isso acontece porque os processos (execuções dos programas) são muito independentes uns dos outros.

Existe um Servidor de Janelas que chama o modo gráfico (pode ser, por exemplo, o XFree86 ou o X.org). Assim, toda a complicada configuração gráfica precisa ser feita apenas para este software-servidor. O servidor chama o modo gráfico e permite a execução de programas feitos com bibliotecas especialmente criadas para esse modo.

Esses programas especiais (que nada mais são do que programas com rotinas gráficas para botões, menus...) na verdade só trazem informações, quanto à janela, sobre o recheio, o título e o tipo de janela. Este último apenas definindo se é uma janela de aplicativo, de diálogo... Assim, se for executado apenas o Servidor Gráfico, tem-se o ambiente gráfico, mas cada programa que esteja neste ambiente gráfico (o ambiente não traz interface para chamar programas) estará parado num canto, sem barra de título. Não se pode sequer maximizar a janela ou tirar uma janela da frente de outra. Até mesmo fechar a janela só será permitido se houver uma opção assim nos menus.

Por isso não se usa um Servidor Gráfico sozinho. Para executar operações com janelas, são usados os Gerenciadores de Janelas. O que eles fazem basicamente é colocar uma barra de título em cada programa executado que tenha sido feito para modo gráfico. Além disso, eles provêem uma série de operações adicionais, como facilitar a alternância entre janelas, por exemplo.

Basicamente é só isso mas, como sempre, programas amplamente utilizados não pararam no basicamente para chegar onde chegaram. Há outros recursos que praticamente todos os Gerenciadores de Janelas de hoje precisam ter, dentre os quais o mais curioso e notável é a capacidade de gerenciar muitas áreas de trabalho.

Gerenciadores de janelas para Linux (e também Unix)

Há dois tipos principais de gerenciadores de janelas. Os que fornecem um ambiente de trabalho completo, com gerenciador de arquivos e diversos recursos adicionais, dentre os quais se destacam:

  • GNOME

  • KDE

Há também os gerenciadores de janelas menos expressivos, mas que cumprem bem o papel de gerir janelas (e geralmente, cumprem outros papéis também). Os maiores destaques nesta categoria são:

  • LXDE Xfce OpenBox AfterStep BlackBox

  • Enlightenment FluxBox fvwm95 IceWM

  • dwm twm WindowMaker Awesome FVWM

  • Sawfish Kahakai ZappWM SithWM Whim

  • Karmen XIGE Framer Mavosxwm WindowLab

A interface gráfica default (padrão) do Ubuntu 11.10 é o Unity

O Unity é um shell para ambiente desktop GNOME, desenvolvido pela Canonical Ltd. para seu sistema operacional Ubuntu. O Unity estreou na versão para netbook do Ubuntu 10.10 e foi desenhado inicialmente para fazer um uso mais eficiente do espaço das telas limitadas dos netbooks, porém devido ao sucesso tornou-se a interface padrão do Ubuntu 11. Diferente do GNOME, KDE ou Xfce, o Unity não inclui aplicações, já que foi feito para usar programas em GTK+ já existentes.

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VÍRUS DE COMPUTADOR

Em informática, um vírus de computador é um software malicioso desenvolvido por programadores que, tal como um vírus biológico, infecta o sistema, faz cópias de si mesmo e tenta se espalhar para outros computadores, utilizando-se de diversos meios.

A maioria das contaminações ocorre pela ação do usuário, executando o arquivo infectado recebido como um anexo de um e-mail. A contaminação também pode ocorrer por meio de arquivos infectados em pen drives ou CDs. A segunda causa de contaminação é por Sistema Operacional desatualizado, sem correções de segurança, que poderiam corrigir vulnerabilidades conhecidas dos sistemas operacionais ou aplicativos, que poderiam causar o recebimento e execução do vírus inadvertidamente. Ainda existem alguns tipos de vírus que permanecem ocultos em determinadas horas, entrando em execução em horas especificas.

Os vírus e o Linux

Os vírus são programas mal intencionados que fazem algo em sua máquina que você não gostaria que fizessem, sem seu conhecimento ou permissão. Após o vírus ser ativado, ele infectará outros arquivos/programas.

A plataforma UNIX não é muito vulnerável a vírus, que são muito comuns nas demais plataformas como Windows (3.1, 95, 98, ME) e Macintosh, pois eles não trabalham com múltiplos usuários nem permissão de arquivos.

O Linux tem definições claras sobre permissões de arquivos, usuários, grupos. Nele, um vírus pode afetar apenas o usuário que executou o programa, ao contrário de plataformas como o Windows, onde o que estiver sendo executado tem controle total sobre a máquina. Isso faz com que seja, na melhor das hipóteses, difícil o desenvolvimento de vírus pra Linux.

Então já existe vírus para Linux?
Alguns vírus de teste de conceito foram criados, porém, eles são propagados apenas se forem executados como root e não podem se espalhar remotamente, apenas infectar outros arquivos binários na própria máquina (ou disponíveis através do NFS). É possível que sejam desenvolvidos vírus para plataforma Unix, mas até hoje, não há nenhum.

Mas então, qual a função dos anti-vírus para Linux?

Há anti-vírus que rodam no Linux e você deve ouvir falar neles de vez em quando. Na verdade, esses programas permitem que uma máquina Linux procure vírus de computadores pessoais, máquinas Macintosh, etc, e não propriamente vírus para Linux. Esses anti-vírus são muito utilizados quando o Linux está rodando como servidor de email ou arquivos, permitindo que sejam pesquisadas todas as mensagens que forem recebidas, por exemplo.

Para evitar problemas, evite trabalhar como "root", e nem pense em entrar na net como tal.
(Retirado de http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Os-Virus-e-o-Linux/).

Praticamente não existem vírus para Linux por serem de risco mínimo.


Para saber mais sobre vírus

http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_de_computador

Para saber mais sobre vírus para Linux

http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:V%C3%ADrus_do_Linux

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Última atualização: sexta, 10 mai 2013, 16:42